
sábado, 25 de julho de 2009
HORTOCINE APRESENTA DIA 29 DE JULHO - A IDADE DA TERRA - Um Filme de Glauber Rocha
Data: 29 de julho - quarta-feira
Horário: 19h00
Local: OCA , na Rua Libério Rosa, n° 05, Núcleo Santa Izabel, Hortolândia/SP
CINEMA GRATUITO
APRESENTA:
A IDADE DA TERRA
Um filme de Glauber Rocha
SINOPSE DO AUTOR:
Horário: 19h00
Local: OCA , na Rua Libério Rosa, n° 05, Núcleo Santa Izabel, Hortolândia/SP
CINEMA GRATUITO
APRESENTA:
A IDADE DA TERRA
Um filme de Glauber Rocha
SINOPSE DO AUTOR:
“O filme mostra um Cristo-Pescador, o Cristo interpretado pelo Jece Valadão; um Cristo-Negro, interpretado por Antônio Pitanga; mostra o Cristo que é o conquistador português, Dom Sebastião, interpretado por Tarcísio Meira; e mostra o Cristo Guerreiro-Ogum de Lampião, interpretado pelo Geraldo Del Rey. Quer dizer, os quatro Cavaleiros do Apocalipse que ressuscitam o Cristo no Terceiro Mundo, recontando o mito através dos quatro Evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João, cuja identidade é revelada no filme quase como se fosse um Terceiro Testamento. E o filme assume um tom profético, realmente bíblico e religioso.”
Glauber Rocha
GLAUBER FALA :
Idade Da Terra (1980)
"Trata-se de um filme que joga no futuro do Brasil, por meio da arte nova, como se fosse Villa-Lobos, Portinari, Di Cavalcanti ou Picasso. O filme oferece uma sinfonia de sons e imagens ou uma anti-sinfonia que coloca os problemas fundamentais de fundo. A colocação do filme é uma só: é o meu retrato junto ao retrato do Brasil.
Esse filme estaria para o cinema talvez como um quadro de Picasso. Os críticos estão querendo uma pintura acadêmica, quando já estou dando uma pintura do futuro.
Na criação artística o maior empecilho é o medo. Os autores que criaram grandes obras na América Latina venceram o medo para não sucumbir ao terrorismo do complexo de inferioridade. Eu, inclusive, rompi este complexo no berro.
Eu não tenho medo de criar, se tiver engenho e arte vou em frente. É necessário não ser babaca, pois a babaquice é o maior inimigo do artista.
Arnaldo Carrilho me disse uma vez diante das ruínas de Pompéia (era um domingo entre janeiro e março de 1965) que Simon Bolívar subiu no Vesúvio e de lá meditou sobre a América Latina: daí partiu para sua ação política. Verdade ou mentira quero partir do vulcão".
Glauber Rocha
"É um filme que o espectador deverá assistir como se estivesse numa cama, numa festa, numa greve ou numa revolução. É um novo cinema, anti-literário e metateatral, que será gozado, e não visto e ouvido como o cinema que circula por aí. É um filme que fala das tentativas do Terceiro Mundo... fala do mundo em que vivemos. Não é para ser contado, só dar para ser visto. De Di Cavalcanti para cá eu rompi com o cinema teatral e ficcional."
COMENTÁRIOS
"Mosaico sinfônico. A Idade da Terra se insere solidamente dentro da tradição artística latino-americana. A proposta de aprisionar o espírito de uma nacionalidade numa só obra remete direto aos muralistas mexicanos. A imagem de Rivera - ou seria Siqueiros? - em cima de uma escada, pincel na mão, diante de uma superfície imensa que reduzia a bem pouco o tamanho do artista, compondo em figuras toda a história de seu povo evoca a de Glauber Rocha envolvido anos a fio nos quilômetros de fita que ele mesmo gerou na fadiga quixotesca (ou dantesca?) de contar seu país. O exacerbamento nacionalista de sua obra, despido agora de qualquer compromisso narrativo, encontra enfim seu estado puro. Como se não existisse a dimensão do tempo "só o real é eterno” - o filmemural dispõe seus blocos de significados espacialmente, numa estrutura atonal que avança por rupturas entre a Bahia, Brasília e Rio. Nascimento de Cristo, Cristo-povo e Cristo-Rei, Cristo guerreiro e Cristo profeta, o mundo sem Cristo e por toda a parte, Brahms, o anti-Cristo. Esta parábola, em si mesmo uma sucessão de parábolas, e disposta como num quadro de batalha em que há varias ações simultâneas e o olho passeia dentro dele, ordenando-as. (...)"
Deus e o Diabo na Idade da Terra em Transe, de Gustavo Dahl
em Jornal do Brasil
Rio de Janeiro, 25/nov./1980.
"Glauber Rocha, usualmente, é como Wagner: cuidado com o espectador sufocado. E os críticos de Veneza 80, que acabaram com "A Idade da Terra", certamente não subiram os degraus da escadinha que os teria colocado na altura, largura e profundidade do quadro. Não se olha Guernica colado ao canto esquerdo do quadro".
SYLVIE PIERRE (Libération, 1/4/82)
FRASES:
"A Idade da Terra" é um filme que o espectador deverá assistir como se estivesse numa cama, numa festa, numa greve ou numa revolução. É um novo cinema, antiliterário e metateatral.
GLAUBER ROCHA
"Ele se bateu contra o impossível, à impossibilidade de ser um grande cineasta do Terceiro Mundo, um grande cineasta negro".
"A Idade da Terra é uma impossibilidade grandiosa, uma travessia do mundo e do tempo, uma descoberta da América na contramão, um Encouraçado Potemkin negro, ou seja, informe, cheio de gestos e ritmado, anti-clássico ao extremo – um escarro de sangue na cara do cinema atual, dominado pela doçura ....."
Pascal Bonitzer, 22 de agosto de 1981
"Estranho, estranho filme, que faz com que seus filmes anteriores apareçam como exercícios comportados e pálidos."
Pascal Bonitzer
"Sou um artista coletivista que está aberto; um anti-artista. Sou uma pessoa do povo. Sou um camponês de Vitória da Conquista. “A Idade da Terra” seguirá o mesmo itinerário dos outros filmes, criará polêmica, será odiado, será adorado."
GLAUBER ROCHA
"...mesmo porque em matéria de linguagem cinematográfica, montagem, estrutura, foi tudo refeito, subvertido, reestruturado. É um estilo barroco, reconstrutivista, coisa muito nova que os brasileiros que viram o filme estão adorando."
GLAUBER ROCHA.
fonte: www.tempoglauber.com.br
Realização: O Corujão - Escola Livre de Filosofia - Centro de Educação Popular Jacuba - Organização Cultural e Ambiental
quarta-feira, 8 de julho de 2009
HORTOCINE - CINEMA E FILOSOFIA - APRESENTA
Um Cão Andaluz
Data: 08 de julho - quarta-feira
Local: OCA , na Rua Libério Rosa, n° 05, Núcleo Santa Izabel, Hortolândia/SP
Horário: 19h00
GRATUITO
Com roteiro co-escrito por Salvador Dalí, Luiz Buñuel estreou como diretor e ator neste curta-metragem, o marco inicial do surrealismo no cinema. À luz da psicanálise, Buñuel e Dalí exploram o inconsciente humano, numa seqüência de cenas oníricas, incluindo o célebre momento em que um homem corta, com uma navalha, o olho de uma mulher.
Ficha Técnica
Título original:
Un Chien Andalou
Gêneros:
Curta, Fantasia
Tempo:
16min
Ano:
1929
Direção:
Luis Buñuel
Roteiro:
Luis Buñuel
Elenco:
Simone Mareuil (Young girl)
Pierre Batcheff (Man)
Fonte: http://www.cinemenu.com.br/filmes/um-cao-andaluz-1929/sobre-o-filme
Data: 08 de julho - quarta-feira
Local: OCA , na Rua Libério Rosa, n° 05, Núcleo Santa Izabel, Hortolândia/SP
Horário: 19h00
GRATUITO
Com roteiro co-escrito por Salvador Dalí, Luiz Buñuel estreou como diretor e ator neste curta-metragem, o marco inicial do surrealismo no cinema. À luz da psicanálise, Buñuel e Dalí exploram o inconsciente humano, numa seqüência de cenas oníricas, incluindo o célebre momento em que um homem corta, com uma navalha, o olho de uma mulher.
Ficha Técnica
Título original:
Un Chien Andalou
Gêneros:
Curta, Fantasia
Tempo:
16min
Ano:
1929
Direção:
Luis Buñuel
Roteiro:
Luis Buñuel
Elenco:
Simone Mareuil (Young girl)
Pierre Batcheff (Man)
Fonte: http://www.cinemenu.com.br/filmes/um-cao-andaluz-1929/sobre-o-filme
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